Por : Lucas Antônio
Com pouco espaço no conteúdo programático do ensino didático nas escolas, os movimentos se organizam para tentar suplantar este fato trazendo atividades culturais e palestras sobre a história dos negros e negras no país e relembrar os heróis negros do país. Os principais homenageados nas escolas são Zumbi dos palmares, Chica da Silva, escrava Anastácia, esperança Garcia.
O professor, pesquisador e articulador das comunidades de terreiro no Meio Norte do Brasil, Antônio Cruz, pontua que hoje os negros têm mais espaços na mídia e na sociedade, porém o movimento quer mais.
“Queremos ter a liberdade de usar nossos turbantes, nossas guias e colares, nossa roupas afro de maneira que não sejamos encarados como demônios, por outros grupos sociais ou religiosos. Porque vivemos e habitamos em um país laico”, reforça o Professor.
Antônio Cruz problematiza que os governos têm que agir a dar mais suporte às comunidades negras e quilombolas do estado, através de políticas públicas que inclua o negro e a negra na saúde, no transporte, nas políticas de habitação e educação. “A nossa maior dificuldade é com o transportes e habitação. É difícil, nós de comunidades de terreiro e quilombola nos locomovermos para os diferentes lugares”, afirma Antônio.
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